domingo, 16 de abril de 2017

Um mundo sem cores

Um mundo sem cores

Se eu fosse uma borboleta sem cores num mundo cinzento chamar-me-ia Julieta e teria o corpo preto e branco-acinzentado, estas seriam as minhas únicas cores. Viveria num país sem cor, e muito triste. Obviamente viveria num jardim que se chamaria Tristeza.
Trabalharia todo o dia sem gosto de o fazer, chegaria a casa estafada, cansada e triste por meu mundo ser uma verdadeira tristeza.
Haveria uma fonte mágica onde as borboletas com o nome de uma flor poderiam entrar. Para isso tinham que responder a uma pergunta que era para saber o seu próprio nome. Quem entrasse lá, tinha que passar por um brilho magnífico e reluzente. Então eu entraria na fonte mágica e poderia pedir um desejo, o meu desejo seria que eu levasse felicidade e cor ao meu mundo.
 Assim me fariam a vontade e todos ficariam felizes e o nosso jardim passaria a chamar-se de «O mundo das cores e felicidade».
                                                                   
                                            Inês Chamiço, 4.º ano
                                            EB1 da Lapa do Lobo