Um
mundo sem cores
Se eu fosse uma borboleta sem cores num
mundo cinzento chamar-me-ia Julieta e teria o corpo preto e branco-acinzentado,
estas seriam as minhas únicas cores. Viveria num país sem cor, e muito triste.
Obviamente viveria num jardim que se chamaria Tristeza.
Trabalharia todo o dia sem gosto de o
fazer, chegaria a casa estafada, cansada e triste por meu mundo ser uma
verdadeira tristeza.
Haveria uma fonte mágica onde as
borboletas com o nome de uma flor poderiam entrar. Para isso tinham que
responder a uma pergunta que era para saber o seu próprio nome. Quem entrasse
lá, tinha que passar por um brilho magnífico e reluzente. Então eu entraria na
fonte mágica e poderia pedir um desejo, o meu desejo seria que eu levasse felicidade
e cor ao meu mundo.
Assim me fariam a vontade e todos ficariam
felizes e o nosso jardim passaria a chamar-se de «O mundo das cores e
felicidade».
Inês Chamiço, 4.º ano
EB1 da Lapa do Lobo