domingo, 16 de abril de 2017

Entusiasmado


Era uma vez um homem chamado Elias que adorava estudar o sistema solar.
Era já noite e decidiu ir à montanha ver as estrelas. Levou o seu telescópio para as ver bem.
As estrelas eram muito brilhantes, Elias estava entusiasmado com a ideia. Ele e a família foram no carro até à montanha mais alta de Portugal Continental.
Uma vez lá, poisaram um tapete que tinham levado, deitaram-se no chão a ver as imagens maravilhosas que as estrelas mostravam.
Eram fabulosas! Viam-se animais de todos os feitios: cães, tigres, ursos…
Observar as estrelas foi espetacular!
                                                   João Dinis, 3.º ano

                                                  Turma A - Aguieira

Planeta Terra

Sentia-se só, afinal nada mais existia para além dele, da ilha onde vivia, da sua casa e do sol. Poderiam existir mais algumas estrelas, meia dúzia de astros e uma ou outra galáxia, mas ninguém para além dele.
Ele queria inventar, criar, sair da caixa, neste caso, da ilha situada no meio da galáxia, apelidada por ele mesmo como “Vialáctea”.
Passava dia e noite dentro de casa, enfiado no escritório, que por razões de falta de espaço, ficava na garagem.
Queria fazer um mundo com as condições ideais, com as pessoas ideais, com o clima ideal, com as profissões ideais, com as casas ideais, com as decisões ideais, com o tamanho ideal, com tudo ideal.
O primeiro que construiu, e que, digo-vos já, era quase ideal, não resultou, porque, tendo em conta que estava próximo demais do sol, não era favorável às condições de vida, sendo o clima demasiado quente. Resumindo e concluindo, Mercúrio não resultou. Vénus, embora mais fresco, era muito seco, no sentido de que tinha demasiadas rochas.
O próximo,  Terra, esse sim era ideal.

                                          Aguieira, 22 de março de 2017

                                              Lucas Oliveira, turma A

Se eu fosse um Gigante


Se eu fosse gigante, a minha casa seria Portugal, Lisboa seria a cozinha, com os pestéis de Belém no armário e as letras CCB na porta. O meu quarto seria todo branco, e a minha cama seria o Estádio do Dragão. Faria uma curta  viagem  a Londres para «pedir emprestado» o Big Ben , seria o meu relógio portátil.
Viseu e Aveiro  seriam uma banheira Atlântica com a espuma de neve da Serra da Estrela, daria um bom banho perfumado e relaxante .
Coimbra seria a sala de costura, castelo Branco o jardim.   A casa de banho seria azul , com azulejos cintilantes.
Aí como  eu gostaria de ser gigante.
                                              
                                            Lucas Oliveira, 4.º ano
                                                EB1 de Aguieira


  

O Tesouro do Carlos


          Certo dia, um menino chamado Carlos foi fazer um piquenique com os amigos, como estava entusiasmado, quis ser o primeiro a chegar. Preparou a merenda e partiu.
Quando lá chegou não encontrou ninguém, verificou as horas e chegou à conclusão que ainda era muito cedo; então tentou descobrir um sítio plano para estender a toalha à sombra, pois estava muito calor, mas não encontrou o sítio que procurava, por isso, sentou-se numa anta.
Reparou que aquela anta era diferente das outras e começou a investigar. Havia uma camada de terra mais alta, quando apalpou, a anta abriu-se, então decidiu ver o que esta escondia, de repente, avistou um arca, abriu-a e descobriu um tesouro, que trouxe para fora.
Entretanto os amigos chegaram e o Carlos chamou-os:
            - Venham cá! Venham cá!
            - O que é que foi? Perguntaram os amigos.
            Todos ajudaram a abrir a arca e viram que lá dentro se encontrava dinheiro antigo.
            Repartiram-no por todos e ficaram muito felizes.
                                                 Lara, Rodrigo e Joana
                                                   4.º G – EB1 do Fojo 

Um Tesouro escondido

Um tesouro escondido

            Certo dia, numa noite escura, um explorador encontrou um rio e, para o atravessar pegou num tronco e transformou-o numa ponte.
           Atravessou o rio e continuou a sua jornada. Em seguida, encontrou uma caverna muito estranha e decidiu entrar. Como já era muito, muito tarde, achou melhor acampar na caverna.
            Durante a noite, ouviu uivar e decidiu que na manhã seguinte iria investigar; quando acordou, estava cheio de fome, mas também queria investigar, porque o trabalho sobrepunha--se à fome.
            Seguiu um dos caminhos e encontrou carne crua e comeu-a, mas quando percebeu que aquela carne era de urso, fugiu para a tenda e tropeçou em dois ramos em forma de X; de repente lembrou-se que ali podia existir um tesouro, então, pegou na sua mini pá elétrica e escavou. Para seu espantou, encontrou barras de ouro; no entanto foi sol de pouca dura, pois quando menos esperava, apareceu um urso, ele preferiu fugir e preservar a vida, em vez de ficar rico.

                                          Afonso, Matilde A., Diogo
                                           Turma G – EB1 do  Fojo

          

Um mundo sem cores

Um mundo sem cores

Se eu fosse uma borboleta sem cores num mundo cinzento chamar-me-ia Julieta e teria o corpo preto e branco-acinzentado, estas seriam as minhas únicas cores. Viveria num país sem cor, e muito triste. Obviamente viveria num jardim que se chamaria Tristeza.
Trabalharia todo o dia sem gosto de o fazer, chegaria a casa estafada, cansada e triste por meu mundo ser uma verdadeira tristeza.
Haveria uma fonte mágica onde as borboletas com o nome de uma flor poderiam entrar. Para isso tinham que responder a uma pergunta que era para saber o seu próprio nome. Quem entrasse lá, tinha que passar por um brilho magnífico e reluzente. Então eu entraria na fonte mágica e poderia pedir um desejo, o meu desejo seria que eu levasse felicidade e cor ao meu mundo.
 Assim me fariam a vontade e todos ficariam felizes e o nosso jardim passaria a chamar-se de «O mundo das cores e felicidade».
                                                                   
                                            Inês Chamiço, 4.º ano
                                            EB1 da Lapa do Lobo

Um dia numa ilha deserta


De manhã cedinho, acordo com a forte ondulação que se faz sentir no mar. Desço da casa da árvore por uma escada feita de paus que construí. Aproveito para dar um mergulho nas águas límpidas e quentes da Ilha da Fantasia.
De seguida, assobio ao meu inseparável amigo Diabrete – o macaquito meu companheiro, que me ajuda a recolher fruta dos ramos mais altos das árvores. Comemos bananas, cocos e outras frutas tropicais.
            Para sobreviver, construí uma canoa feita com troncos de árvores e vou para o mar tentar pescar, com a minha cana de pesca feita de pau com a ponta afiada. Apanhei muitas espécies de peixes que darão um saboroso almoço. Fui à floresta com o Diabrete apanhar paus e algumas pedras. Consegui, depois de muitas tentativas, fazer uma grande fogueira para assar os peixes.
- Que refeição deliciosa! – disse eu ao Diabrete.
Ele pareceu entender o meu discurso e até lambeu o focinho em sinal de aprovação.
Ao fim de almoçar, resolvi ir descobrir a ilha onde estava. Vi, perto do mar, muitas conchas variadas, estrelas-do-mar, caranguejos, búzios,…
Mais tarde, nadei um pouco e reparei numa enorme mancha negra, no fundo do mar. Mergulhei, e qual não foi o meu espanto quando vi que era um barco pirata naufragado, bem lá no fundo. Nadei até ele e descobri um baú repleto de ouro e jóias.
- Estou rico! – exclamei eu muito eufórico.
Retirei algumas jóias e regressei a terra onde o Diabrete me esperava muito ansioso. Como recompensa pela longa espera, recebeu um colar de ouro que colocou no pescoço.
Caminho para a casa da árvore e guardo o meu pequeno tesouro numa caixa de madeira, feita por mim, para guardar os meus achados.
Começou a anoitecer e eu desci para ir recolher alguns paus e pedras para acender uma fogueira, para me aquecer e afastar os animais selvagens. Aproveitei e assei o peixe que tinha sobejado do almoço.
Já com os olhos quase fechados e cansado, subo a escada de madeira, acompanhado do meu fiel Diabrete, e deito-me na minha cama observando os pirilampos que não param de piscar, iluminando a noite. Adormeço facilmente, depois de um dia cheio de aventuras.
Jamais esquecerei, por muitos anos que viva, a Ilha da Fantasia!
Texto coletivo
                                     Alunos dos 3.º e 4.º anos 
                                    EB1 de Vale de Madeiros






Carnaval

VIVA O CARNAVAL!

O Carnaval é uma festa que se realiza um pouco por todo o mundo, geralmente, no mês de fevereiro.
         No Carnaval, as pessoas costumam mascarar-se e sair à rua com vários disfarces, como por exemplo: palhaços, princesas, sevilhanas, reis, leões, fadas…
         Em muitas localidades, realizam-se desfiles ou corsos carnavalescos com carros alegóricos que alegram as pessoas com músicas. São momentos de muita diversão e folia! As pessoas atiram confétis e serpentinas para o ar, para os carros e para as pessoas.
         Em Canas de Senhorim há um grande despique entre dois bairros: o “Paço” e o “Rossio”. No despique, os foliões participam com alegria e muita energia!
         A nossa turma vai participar no Carnaval das Escolas do Primeiro Ciclo e dos Jardins-de-Infância. Nós vamos representar a história “Alice no País das Maravilhas”. As meninas vão disfarçadas de Alice e os meninos de Coelho Branco.
         O Carnaval é uma festa com muita animação.
                                            
                                                             Texto coletivo da turma do 2.º C
                                                     Escola Básica da Feira




O Carnaval de Canas de Senhorim

            O Carnaval é uma festa que acontece antes da Quaresma, em que as pessoas se mascaram do que quiserem e fazem desfiles nas ruas.                                                                                                    
            O Carnaval de Canas de Senhorim é aquele que vou ver todos os anos, já tem mais de 400 anos.
            No domingo e na terça-feira de Carnaval o Paço e o Rossio, que são dois bairros daquela vila, dão cor, alegria e muita folia às ruas.
            Este ano gostei mais do Rossio, especialmente dos disfarces de dinossauros e dos arqueiros porque eram muito coloridos. O Paço também não ia nada mal, até porque ia um grupo de mascarados de galo de Barcelos que estavam muito engraçados.
            Na terça-feira de Carnaval e para acabar o dia, os dois bairros encontraram-se nas quatro esquinas da vila para o despique onde cada um deles tenta cantar o mais alto possível para ver quem é o vencedor do Carnaval.
Na quarta-feira para terminar as festividades há a queima do entrudo e a chamada batatada onde toda a população é chamada a comer batatas com bacalhau nas associações de cada um.
                       
                       Afonso de Sá Pina e Valério
                 Turma J  - 3.º Ano Vale de Madeiros